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E por falar em mudanças...

Cá está a mais recente:


https://ucandreamit.wordpress.com/


Até já!!!


:)


Sílvia

Mudanças


2014. Foi um ano de merda. E era só isto que eu conseguia pensar no final do ano. Era só isto que eu conseguia ver porque o final foi, de facto, mau.

Mas 2014 foi o ano em que encontrei o trabalho em que, dentro do actual panorama, é estável, é confortável, paga bem, onde sou bem tratada, para onde tenho vontade de ir todos os dias e onde me dou efectivamente bem com toda a gente incluindo a chefia o que nem sempre me tem acontecido,

2014 foi o ano em que mudei de casa exactamente como planeava há muito tempo já, foi o ano em que finalmente tudo se arranjou parecendo que o caminho se abria sozinho.

2014 foi o ano em que as minhas crenças mais foram abaladas. Foi o ano em que deixei aquilo que me preenchia o fim de semana e me alegrava. Teve de ser. Mas também foi o ano em que percebi que aquilo em que sempre acreditei e que tantas vezes questionei é, realmente aquilo em que acredito, é mesmo mesmo aquilo que me firma e sustenta por dentro mesmo quando tudo está a desmoronar.

Em 2014 adoptei outro gato e estou agora mais perto de ser a "crazy cat lady" que sempre disse que seria.

Em 2014 conheci o L. que passa 8 horas sentado ao meu lado e que move o mundo para me fazer rir todos os dias. E percebi assim que, mais uma vez, são as amizades o mais valioso de sempre.
Também confirmei a minha tendência para me dar melhor com rapazes do que com raparigas. Excepção feita à M. que se me entranhou no coração e que me vai dar uma mini M. como sobrinha e eu não podia ser mais feliz por e com ela :D

Não, 2014 não foi uma merda. Foi um ano em grande e eu não vou deixar que este final ou as mazelas deixadas por uma pessoa que nem ar para respirar merecia afecte a visão daquilo que foi este ano.

2015 começou ligeiramente deprimido, a não ter certeza se atingi o objectivo no trabalho (pela primeira vez em meses) e a parecer que nada fazia sentido. Mas hoje foi como se todo um novo ânimo me invadisse.

Acabo de ter a perspectiva no trabalho de poder mudar de área, estar numa parte muito mais administrativa, o que é muito mais a minha praia e me parece bem mais apelativo. Área em que tenho um horário certinho quase sempre e em que atinjo objectivos que só dependem de mim o que, obviamente, motiva a tentar sempre mais.
Estive hesitante e o meu ETERNO medo da mudança quase que falava mais alto. Não queria deixar o meu sitio nem o L. nem aquilo que conheço. Nego sempre logo a partida aquilo que desconheço, é medonho.
Mas achei que depois deste inicio de ano chungoso era mesmo disto que precisava. Mudança.
Fui no impulso e pronto, disse que sim, que podíamos falar sobre isso e agora é aguardar a ver se se concretiza.
Pela primeira vez em cerca de um mês estou esperançosa, estou feliz, genuinamente, tenho o sorriso fácil outra vez e apetece-me ver e estar com gente.

Mudança. MUDANÇA. Palavra que me gera logo burburinho na barriga e que me faz medo de morte. Esta palavra medonha, hoje faz-me sorrir que nem doida.

2015, que sejas de MUDANÇA :D


( sim, eu sei, ninguém é capaz de ler isto tudo até ao fim xD )


Tamanho*

Resoluções de ano novo.



Não tenho nenhuma.
De verdade, nenhuma. O que acaba por ser preocupante porque tenho sempre e... não ter, de certa forma, revela que eu já não acredito muito em sonhar. 
Não tenho nenhuma resolução. Vamos ver o que isso me traz.



Tamanho*

Okay? Okay.

"Desculpa ter falhado contigo, não o merecias. Falhei-te. Desculpa."

Passaram tantos dias desde que o nome dele não aparecia aqui. E de repente aparece isto, junto com um desejo de bom ano e um beijo de despedida.
E eu estava na pausa do trabalho e os meus olhos encheram-se de lágrimas porque me custa demais isto. Isto tudo.

Preciso de alguém que se apaixone por mim. Preciso muito de não continuar a ser eu sempre a gostar e gostar e não ter nada em troca. Preciso de alguém que se apaixone por mim e me conquiste e me mostre que nem sempre é mau. Preciso do meu okay, Da minha paz, de calma, de fácil. Preciso mesmo muito.






Tamanho*

How can I move on when I'm still in love with you?


Ele não me desejou Feliz Natal.

Tal como previ, ele não corre atrás. Tal como previ, eu estou a conseguir também não dizer nada. Mas, tal como também previ, está a desfazer-me por dentro.

Ele não me desejou Feliz Natal. Passaram mais ou menos vinte dias desde a última vez que falamos. Ele não me desejou Feliz natal.



Tamanho*

Das noites

Demorei mais de uma semana a conseguir escrever sobre isto.

Ele falou comigo todos os santos dias durante quase 15 dias. Sim. Ele vinha falar, ele mandava mensagem a dizer olá e ele é que continuava na conversa. Ele. Sempre ele.
Pedi por tudo para que a minha estupidez não fosse a mesma mas já não deu. Ele mexe comigo, ele tira-me do sério. A muitos ( demasiados) níveis. Eu voltei a ficar mais envolvida que nunca, as mensagens voltaram a preencher-me os minutos e os dias e a perspectiva de estarmos juntos voltou a ser boa na minha mente.
Até que finalmente marcamos, até que finalmente combinamos um encontro sabendo exactamente ao que íamos. Ia plenamente mentalizada para o que ia fazer e para como ia ser. Tinha toda uma noite programada e todos os acontecimentos debaixo de olho.
Só não estava a espera de acabar sozinha a olhar pro mar e a chorar como se o mundo me tivesse caído em cima de vez. Nem sequer tinha pensado nessa hipótese.
Não estava a espera de ouvir nada do que ouvi nem da atitude que me foi dada. Não estava a espera das mensagens que enviou depois a desculpar-se porque não sabe porque faz o que faz. Correu mal. Correu mesmo mal.

No dia seguinte tinha um jantar de trabalho para o qual a vontade já não era muita, mas que ia ter noite e perspectiva de dançar e beber. Ora, eu não gosto de discoteca nem de álcool mas eu precisava (muito) de sair, de dançar até não sentir os pés e de beber, a sério, de me sentir levemente fora de mim. Precisava muito e assim fiz.
Tinha tido na noite anterior a pior noite da minha vida, pior não podia ser. Até que o assunto ao jantar foram as tristezas das vidas amorosas que o grupo da minha mesa tem. E veio tudo em força ter comigo outra vez. Veio a profunda tristeza de amar alguém que é mau e não conseguir ir contra esse impulso.
"É tão bom, mas tão bom quando é bom que uma pessoa esquece o mau que é quando é mau." Esta frase fez-me sentir idiota. Como é que me posso esquecer do mau se é mesmo muito mau?? Não. Definitivamente não. NÃO.

Decidi dançar e fazer coisas estúpidas e dançar toda a noite com o L. e gostar.
Esqueci-me que ele existia e que respirava ( e que até estava convidado para aparecer e passar la a noite comigo),
Não estava a espera de, depois de ter secado em mim tudo o que havia para chorar, ter sentido o maior desprezo que me consigo imaginar a sentir por alguém, e ser logo por ele esse sentimento.

Acho que percebi como é errado sofrer que nem louca por quem nem um sorriso merece quanto mais uma lágrima.
Acho que junto com o choro de sábado a noite deitei fora o sentimento. E desapareci. Não envio nem respondo a sms, e face a comentários dele no meu facebook volto a dar desprezo.

E assim passou mais de uma semana. E não tenho saudades. E não sinto tristeza por tudo o que podia ter sido e não foi porque ele não quis. Não quero vê-lo, nem senti-lo, nem ouvi-lo nem sequer falar com ele. Não quero nem ver o nome dele no meu telemóvel.

Quero que ele me saia da pele, da cabeça, do pensamento e do coração.
E qual tatuagem removida a laser, até pode doer mas sai.

E ele vai sair. So help me God.


Tamanho*

Isto.





Tamanho*

Jogos e cenas.

Toca e foge.

Nunca gostei deste jogo. Continuo a não gostar.

Aliás, gosto ainda menos que quando era miúda. Estou um bocado cansada disto.




Tamanho*

Disto de ser sonhadora.

" Se quem eu amo tem amor por mim
Eu sei que ainda estamos longe do fim...
Então vamos viver e um dia a gente se encontra. "

<3 

Porque eu acredito TANTO nisto. Demais. 

Tamanho*

Dos sentimentos

Existe uma pessoa que eu gosto muito. Existe uma parede a meia dúzia de metros onde eu sei que essa pessoa se vai espetar violentamente quando perceber a parvoeira em que está metida.

Existe uma duvida imensa na minha cabeça porque não sei rigorosamente o que fazer. Sinto-me impotente, pequena, triste e mal.

Preciso mesmo de gente nova.


Tamanho*